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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Ano Novo!! Problemas Antigos..

Mais um ano se inicia e com ele as esperanças se renovam. Sonhos com um futuro promissor. Vontade de construir uma nova realidade através do nosso trabalho de educador. Essas sensações que nos enchem o coração e alma são os motivos pelos quais os profissionais da educação continuam nessa batalha diária, mesmo com o atual quadro em que se encontra a educação.
O choque da realidade é muito grande. É triste ver como são tratados não só os educadores mas todos envolvidos no processo principalmente os alunos, os mais prejudicados como sempre. Os governantes tratam a educação como um problema, e não como solução. Ora todos sabem que investir em educação é melhorar as condições em que a sociedade se encontra. Mais educação significa menos desemprego, menos violência, mais saúde, etc, etc.
O que dizer então de um governo que não prioriza a qualidade e sim a economia. Cortando salários, demitindo profissionais, atrasando o início das aulas. Algumas perguntas ficam no ar: Quanto valem professores, educadores, coordenadores pedagógicos, secretários e o pessoal de apoio? O papel do governo e cortar gastos ou investir? Promover a melhoria de seus quadros ou afastar os bons profissionais?
Todos os paraibanos acompanharam o ocorrido recentemente em nosso estado, o nosso novo governador o Sr. Ricardo Coutinho visando o enxugamento da folha demitiu de forma sumária os profissionais da educação, pior não pagou o mês de janeiro de 2011 aos professores PS com a alegação de que “quem não trabalha não tem que receber”. Como pode alguém cometer tantos erros. O mês de janeiro pode parecer de férias para os professores já que não há aulas, mas e os trabalhos que tem que ser feito após o fim do ano letivo (por exemplo as provas finais que sempre ocorrem em janeiro, planejamentos pedagógicos).
Vamos analisar um pouco a situação: como demitir professores enquanto muitas escolas estão com os quadros incompletos? É claro que havia exageros (Cagepa principalmente). A comparação com a rede privada mostra a diferença, e não se trata apenas de salários a questão é muito mais profunda. Recursos pedagógicos, Incentivo para aperfeiçoamento profissional e carga horária entre outras diferenças garantem aos alunos e aos profissionais da rede privada um outro patamar (os índices da PSS mostram a diferença).
O discurso dos nossos governantes não é novo, já está ficando rotineiro: quem entra encontra tudo “quebrado” precisa de tempo para “ajeitar a casa”, palavras de Cássio, Maranhão e agora de Ricardo. Até quando a Paraíba vai ter que conviver com essas práticas? Até quando educação vai ser gasto e não investimento? Até quando os pequenos pagarão pelos erros dos grandes?